Presa em Tremembé, mulher investigada por mortes de nora e filha tem ajudante e participa de coral, diz advogado

  • 19/11/2025
(Foto: Reprodução)
Juíza de Pontal transfere ação da morte da filha de Elizabete Arrabaça para Ribeirão Preto Presa preventivamente na Penitenciária de Tremembé desde o dia 20 de agosto, Elizabete Arrabaça, de 68 anos, tem reclamado da saúde debilitada e conta com a ajuda de uma das detentas para se locomover. "Ela vem com a saúde bem debilitada, anda com a ajuda de andadores. Foi designado para ela, pela diretoria da unidade prisional, uma ajudante nos afazeres dela. Então, para andar, ela está sempre acompanhada de uma outra presa que presta esse serviço de ajudante", diz o advogado de defesa, Bruno Corrêa. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Segundo ele, a aposentada participa de atividades dentro da unidade e passou a fazer parte do coral. "Ela estava participando do coral da unidade e alguns outros afazeres que a própria unidade acaba proporcionando para o preso". Elizabete é ré no processo que investiga a morte da nora, Larissa Rodrigues, e denunciada no processo que investiga envolvimento dela na morte da própria filha, Nathália Garnica. Ela nega qualquer participação nos casos. LEIA TAMBÉM Ré por morte da nora é denunciada pelo MP também por homicídio da filha no interior de SP Mulher acusada de matar nora e indiciada por assassinar filha age como serial killer, dizem polícia e MP Professora e cunhada mortas por envenenamento: o que se sabe sobre os dois casos A transferência de Elizabete para Tremembé, conhecido como o "Presídio dos Famosos", por abrigar presos envolvidos em casos de grande repercussão no Brasil, ocorreu a pedido do próprio advogado dela, há três meses. À época, ele alegou questões de segurança na Penitenciária de Votorantim (SP), uma vez que novas detentas com histórico de violência estavam para chegar no local, segundo ele. Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Ela e o filho, o médico Luiz Antônio Garnica, respondem por feminicídio triplamente qualificado pela morte da professora de pilates Larissa, de 37 anos, por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles estão presos desde maio deste ano. No processo que investiga a morte da veterinária Nathália, de 42 anos, Elizabete também foi denunciada por feminicídio triplamente qualificado por emprego de veneno, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da filha. A Justiça ainda não tornou a aposentada ré nesta ação. Recentemente, a juíza titular de Pontal (SP), onde o crime aconteceu, alegou conexão probatória no processo que investiga a morte de Nathália com o processo, já em andamento, da morte de Larissa e determinou a transferência do primeiro para a 2ª Vara do Júri de Ribeirão Preto (SP), para que sejam julgados juntos. Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Larissa Rodrigues, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Para o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino, responsável pelas investigações sobre a morte de Larissa, em Ribeirão Preto, a morte de Nathália deveria permanecer sob investigação da Comarca de Pontal, onde o caso aconteceu. Isso porque, segundo ele, a unificação dos processos causaria atrasos no julgamento do caso de Larissa, que já está em fase avançada. Processo que investiga morte de Larissa A audiência de instrução do processo que investiga a morte de Larissa ouviu no dia 14 de outubro Luiz Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça. O médico manteve a acusação contra a mãe, negou participação no crime e acusou Elizabete também pela morte da irmã. Também ouvida, Elizabete negou qualquer envolvimento com a morte da nora e desqualificou as alegações feitas por ela mesma, em uma carta enviada da prisão em 31 de maio, na qual mencionava que a vítima havia morrido após tomar um remédio que estava com veneno de rato na noite anterior à morte. Elizabete dizia que nem ela e nem Larissa sabiam que a substância estava na medicação para a dor do estômago que haviam tomado. Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 A professora de pilates Larissa Rodrigues foi encontrada morta pelo marido na manhã do dia 22 de março, no apartamento onde eles viviam, na zona Sul de Ribeirão Preto. Durante as investigações, a Polícia Civil e o Ministério Público passaram a suspeitar que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, e problemas financeiros de Luiz e Elizabete motivaram o crime. O laudo toxicológico no corpo de Larissa apontou a presença de chumbinho. As investigações indicaram que Elizabete pesquisou sobre o veneno antes de a nora morrer e também que a professora foi envenenada aos poucos. Morte de Nathália Garnica Nathália Garnica morreu aos 42 anos, no dia 9 de fevereiro deste ano, em Pontal, onde morava. Um dia antes, Elizabete Arrabaça esteve com a filha na casa dela. À época, o boletim de ocorrência chegou a ser registrado como morte natural. Quando as investigações sobre a morte da cunhada de Larissa começaram, um laudo toxicológico apontou que a professora tinha sido envenenada com chumbinho. Elizabete e Luiz Antônio Garnica, irmão de Nathália, foram presos no dia 6 de maio, por suspeita de participação na morte de Larissa. Como o intervalo de tempo entre os dois casos era curto, a polícia passou a investigar também a morte de Nathália. No dia 23 de maio, o corpo dela foi exumado para ser analisado. No dia 17 de junho, o laudo toxicológico confirmou que Nathália também tinha morrido envenenada por chumbinho. Por conta da similaridade dos casos e também por ter sido a última pessoa a estar com as duas vítimas, Elizabete, que já era investigada pela morte da nora, passou a ser investigada pela morte da filha, Nathália. Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/11/19/presa-em-tremembe-mulher-investigada-por-mortes-de-nora-e-filha-tem-ajudante-e-participa-de-coral-diz-advogado.ghtml


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