Polícia Civil de SE desarticula grupo criminoso investigado por tráfico e que fazia alusão a Pablo Escobar
18/03/2025
(Foto: Reprodução) De acordo com as investigações, a quadrilha enviava a droga com o rosto do narcotraficante ou com bandeira da Colômbia, que também foi estampada no fundo da piscina de uma casa de luxo no interior de SP. Polícia Civil de SE desarticula grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas.
SSP/SE
A Polícia Civil de Sergipe prendeu três integrantes e desarticulou um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O grupo tinha imóveis de alto padrão que, juntos, foram avaliados em mais de R$ 5 milhões. De acordo com as investigações, divulgadas nesta terça-feira (18), a organização enviava cocaína para os estados de Sergipe e Bahia, utilizando embalagens personalizadas com a imagem da bandeira da Colômbia ou do traficante colombiano Pablo Escobar.
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De acordo com o diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc), Ataíde Alves, a investigação que resultou nesta operação foi iniciada em fevereiro de 2024 a partir de uma apreensão de drogas na cidade de Simão Dias.
Além disso, a investigação também apurou que a quadrilha investia em imóveis de alto padrão para ocultar os lucros ilegais, com cinco propriedades já identificadas e bloqueadas judicialmente. Durante a apuração policial, o Denarc identificou que uma família denominada de ‘Colômbia’ enviava dinheiro a Sergipe para efetuar a lavagem de dinheiro.
Durante a operação, além do sequestro judicial dos imóveis e veículos, foram apreendidas pistolas pertencentes a integrantes do grupo criminoso. Dentre as armas localizadas e apreendidas, está uma pistola Glock, com seletor de rajadas. Além disso, foram apreendidos veículos, um quadriciclo, joias, celulares e diversos dispositivos eletrônicos.
Nome da Operação
A operação foi intitulada de Capture the Flag - ou em português, Capture a Bandeira - em referência a um jogo de estratégia e em alusão a uma bandeira da Colômbia que está no fundo de uma piscina de um imóvel em Bertioga (SP). “É um grupo que ostentava um padrão de vida incompatível com o padrão de renda, já que a residência está avaliada em R$ 2 milhões”, concluiu o diretor do Denarc.